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Vítima de 37 anos estava internada desde 8 de outubro e teve falência cerebral após intoxicação grave
Uma mulher de 37 anos morreu nesta segunda-feira (13) após consumir uma planta tóxica conhecida popularmente como “falsa couve”. Ela estava internada desde o último dia 8 de outubro e teve uma piora no domingo (12), evoluindo para lesão grave no cérebro.
A morte foi confirmada pela Secretaria de Saúde local. O velório está previsto para a manhã desta terça-feira (14), e o sepultamento deve ocorrer no período da tarde, em um cemitério municipal.
Almoço em família terminou em tragédia
O caso ocorreu na quarta-feira (8), por volta das 15h, quando quatro pessoas passaram mal logo após o almoço. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, a refeição continha folhas de uma planta que os familiares acreditavam ser couve, mas que na verdade se tratava de uma espécie tóxica.
As vítimas três homens de 60, 64 e 67 anos e a mulher de 37 apresentaram sintomas graves de intoxicação alimentar e chegaram a sofrer parada cardiorrespiratória, revertida pelos socorristas ainda no local.
Uma criança de 2 anos também foi levada para atendimento, mas ficou apenas em observação, já que não chegou a ingerir o vegetal.
Planta colhida no quintal
De acordo com o Corpo de Bombeiros, a família havia se mudado recentemente para a chácara onde o almoço foi preparado e acreditava que as folhas colhidas eram de couve. O vegetal foi refogado e servido durante a refeição.
A Secretaria de Saúde informou que parte da planta tóxica foi encontrada na arcada dentária da mulher, o que reforçou a suspeita de intoxicação. O material, junto com outras folhas recolhidas no local, foi encaminhado para análise na Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Belo Horizonte.
Investigação
A Polícia Civil instaurou um inquérito para investigar o caso. A principal linha de apuração é envenenamento acidental, já que não há indícios de crime.