A equipe jurídica do homem que descobriu a traição de sua noiva com o padre Luciano Braga Simplício, responsável pela Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Nova Maringá (MT), divulgou uma nova versão sobre o caso que repercute nacionalmente. O comunicado, emitido na noite de quarta-feira (15), contesta as informações iniciais que circulam nas redes sociais.

O episódio ganhou destaque após o vazamento de vídeos e imagens comprometedoras envolvendo o religioso e a noiva do homem. Nas gravações, o padre aparece usando apenas shorts enquanto homens arrombam a porta de um banheiro na casa paroquial. A mulher aparece escondida sob uma pia, imóvel e em silêncio durante a filmagem.

A defesa do ex-noivo divulgou uma nota expressando forte repúdio às condutas envolvidas: “Os acontecimentos que vieram a público tiveram origem em atitudes profundamente reprováveis, marcadas pela quebra de confiança, pelo desrespeito e pela ausência de senso de responsabilidade moral ou religiosa. As consequências dessa postura ultrapassaram o âmbito pessoal, atingindo famílias, amizades e a fé de muitas pessoas que assistiram, consternadas, atitudes absolutamente injustificáveis.”

O comunicado também afirma que o homem não participou da gravação nem estava presente no local no momento do episódio: “O ex-noivo não esteve presente no local em nenhum momento. Na data dos acontecimentos, encontrava-se em viagem profissional ao Rio Grande do Sul, totalmente alheio à situação que veio a público.”

A família acionou a Polícia Civil e se colocou à disposição para prestar esclarecimentos, apresentando “fatos novos” à investigação. A defesa pede que a sociedade e os veículos de imprensa cessem a divulgação de conteúdos vexatórios ou difamatórios, citando violações à honra, à dignidade e à privacidade dos envolvidos.

Também circula nas redes um suposto áudio atribuído ao padre, no qual ele nega ter mantido relação amorosa com a mulher e afirma que estava de shorts porque havia acabado de tomar banho. A autenticidade do material ainda não foi confirmada.

A Diocese de Sinop, à qual pertence a Paróquia Nossa Senhora Aparecida, informou que está acompanhando o caso “tendo em vista o bem da Igreja e do povo de Deus”. Em Nova Maringá, o clima é de constrangimento, e muitos moradores evitam comentar o episódio.