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Jovem de 13 anos foi apreendido após fugir para o mato
BRASIL - Um adolescente de 13 anos foi apreendido na noite de sexta-feira, 27, após matar a avó e balear o avô dentro da casa onde morava com o casal de idosos, na zona rural de Francisco Beltrão, no sudoeste do Paraná. Segundo a Polícia Civil, o ataque foi motivado pela proibição de uso do celular, que havia sido confiscado pelos avós.
De acordo com o delegado Ricardo Moraes Faria dos Santos, da 19ª Subdivisão Policial da cidade, o crime ocorreu por volta do meio-dia. O adolescente teria arrombado o baú onde os avós guardavam um revólver calibre .357, foi até o quarto, e atirou nas costas do avô, que estava deitado. Em seguida, disparou pelo menos cinco vezes contra a avó, atingindo principalmente a região do peito e braço.
“O avô conseguiu reagir e entrou em luta corporal com o neto, conseguindo desarmá-lo. Após isso, o adolescente fugiu para o mato”, explicou o delegado em vídeo divulgado à imprensa.
Idosa morreu no local; idoso está hospitalizado
Equipes do Corpo de Bombeiros, Samu, Polícia Militar e Polícia Científica foram acionadas. A idosa não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Já o avô foi socorrido consciente e encaminhado a um hospital da região, onde segue em estado estável.
Após horas de buscas, o adolescente foi encontrado por volta das 19h em uma área de mata próxima à residência. Ele foi apreendido e levado para a 19ª Subdivisão Policial de Francisco Beltrão, onde responderá por ato infracional análogo aos crimes de homicídio qualificado consumado e tentado.
Motivo teria sido o uso indevido do celular
Segundo o delegado, o adolescente foi criado pelos avós desde os 7 anos e teria se irritado com a decisão dos dois de tirar seu celular.
“Ele teria ficado bastante bravo após os avós tomarem o celular, diante da suspeita de que estaria acessando conteúdos impróprios para a idade”, relatou o delegado Faria dos Santos.
O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil. A documentação foi encaminhada ao plantão do Ministério Público e ao Poder Judiciário, e o menor permanece apreendido, à disposição da Justiça.