Mãe e padrasto são presos suspeitos de matar menino de 3 anos espancado

Auriflama - Quinta-feira, 02 de Outubro de 2025


Mãe e padrasto são presos suspeitos de matar menino de 3 anos espancado

Uma mulher de 30 anos e o companheiro dela, de 32, foram presos na manhã desta terça-feira (1º) suspeitos de matar uma criança de 3 anos vítima de espancamento no interior do Rio de Janeiro. A vítima, identificada como Ravi Lucca, era filho da investigada.

O crime

O caso aconteceu no dia 15 de setembro em Volta Redonda, no Sul Fluminense. Segundo a Polícia Civil, a mãe levou o menino já sem vida a uma unidade de saúde, onde o médico constatou diversas lesões incompatíveis com morte natural e acionou a polícia.

Resultado da perícia

De acordo com a investigação, exames realizados pelo Instituto Médico Legal identificaram traumatismo cranioencefálico, lesão no baço — responsável por intensa hemorragia interna — e infiltrações hemorrágicas no crânio. Os peritos também apontaram indícios de violência sexual, que ainda serão confirmados por análises complementares.

Contradições e testemunhas

A mãe e o padrasto alegaram que a criança teria passado mal no fim de semana, mas não justificaram as marcas encontradas no corpo. Testemunhas relataram ter ouvido gritos, discussões e barulhos de impacto vindos do apartamento do casal no período em que a criança morreu. A polícia apurou que a vítima permaneceu por horas sofrendo hemorragias internas sem receber atendimento médico, porque os responsáveis temiam que as agressões fossem descobertas.

Prisão e novas medidas

Com base no inquérito, a Justiça expediu mandados de prisão temporária por homicídio qualificado praticado sob a Lei Henry Borel. O casal foi encontrado nesta quarta-feira (2) na Avenida Major Aníbal de Oliveira, no bairro Santa Cruz, em Volta Redonda. Os celulares deles foram apreendidos e passarão por perícia.

A mulher tem outros três filhos, de seis, quatro e um ano, que foram levados ao abrigo municipal. Segundo a polícia, um deles teria presenciado as agressões e já recebe acompanhamento psicológico. O casal permanece preso e está à disposição da Justiça.


Auriflama