Alexandre Pato se oferece para custear traslado do corpo de brasileira morta em vulcão na Indonésia

Auriflama - Quinta-feira, 26 de Junho de 2025


Alexandre Pato se oferece para custear traslado do corpo de brasileira morta em vulcão na Indonésia

DESTAQUE - O ex-atacante Alexandre Pato demonstrou solidariedade à família de Juliana Marins, brasileira que morreu após sofrer uma queda durante trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia. Sensibilizado com o caso, Pato se ofereceu para arcar integralmente com os custos do traslado do corpo ao Brasil, segundo confirmou a assessoria do SBT, emissora em que ele atua atualmente como comentarista esportivo.

De acordo com o canal, o ex-jogador entrou em contato diretamente com a família de Juliana por meio do Instagram. “Alexandre Pato entrou em contato sim com um Instagram e conseguiu conversar com a família. Essa foi a resposta que ele pediu para passar para a imprensa. Como é algo pessoal, ele prefere não falar”, informou a assessoria.

Governo brasileiro não cobre custos

Conforme a legislação brasileira, o governo não arca com despesas relacionadas ao transporte ou sepultamento de brasileiros mortos no exterior, o que deixou a família da jovem diante de um alto custo financeiro. Ao tomar conhecimento da situação, Alexandre Pato decidiu oferecer ajuda e assumir todos os encargos relacionados à repatriação do corpo.

Essa não é a primeira vez que o ex-jogador se envolve em atos de solidariedade. Em 2018, ele também ajudou a influenciadora Nara Almeida, ao custear parte do tratamento contra o câncer, financiando seis meses de um medicamento de alto custo. Nara faleceu no mesmo ano.

Quem era Juliana Marins?

Juliana Marins, de 26 anos, era natural do Brasil e morreu após sofrer um acidente durante uma trilha guiada no Monte Rinjani, localizado na ilha de Lombok, na Indonésia. A jovem caiu em uma ribanceira na madrugada de sexta-feira (21) e permaneceu presa por quatro dias em uma encosta de difícil acesso, sem água, alimento ou abrigo.

As buscas envolveram seis equipes de resgate, dois helicópteros e ferramentas especializadas, como uma furadeira industrial. O corpo foi encontrado nesta terça-feira (25), entre 2.600 e 3.000 metros de altitude, na região conhecida como Cemara Nunggal, um dos trechos mais perigosos da trilha.

A família confirmou a morte de Juliana por meio das redes sociais e, até então, buscava meios de viabilizar o traslado para o Brasil.

 Repercussão

Nas redes sociais, a atitude de Pato foi amplamente elogiada. Diversos internautas destacaram o gesto do ex-jogador como um exemplo de empatia e respeito em um momento de dor.

A família de Juliana ainda não informou quando o traslado será realizado, mas agradeceu publicamente o apoio recebido.


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