Homem é preso por importunação sexual em frente a supermercado de Auriflama

AURIFLAMA- Um homem de 26 anos foi preso em flagrante na noite de segunda-feira (21), por volta das 19h15, após apalpar os seios de uma mulher em frente a um supermercado, na Rua João Pacheco de Lima, em Auriflama. A vítima estava acompanhada do marido e da filha, uma criança de apenas 10 meses, quando foi surpreendida pelo agressor.

Segundo o boletim de ocorrência, o suspeito se aproximou sorrateiramente, encostou-se à mulher e tocou seus seios sem consentimento. O marido da vítima reagiu e tentou imobilizar o agressor, que fugiu do local correndo. Funcionários do supermercado foram acionados e informaram à Polícia Militar que o homem já havia sido visto na região, frequentemente agindo de maneira suspeita.

A equipe da PM localizou o indivíduo momentos depois e efetuou a prisão. Com ele foram encontrados um aparelho celular e um objeto sexual de borracha, que ele alegou ter achado na rua.

Na delegacia, o homem permaneceu em silêncio e se recusou a prestar depoimento. Ele informou apenas que mora em Umuarama (PR), está na cidade há cerca de 15 dias, não possui familiares na região e não tem residência fixa.

Após a prisão e divulgação do caso, uma segunda vítima procurou a Polícia Civil relatando ter sido alvo do mesmo tipo de abordagem praticada pelo suspeito, em situação semelhante e na mesma região.

O delegado de plantão registrou o crime como importunação sexual, com base no artigo 215-A do Código Penal. O homem foi encaminhado à Cadeia Pública de Araçatuba, onde permanece à disposição da Justiça.

Entenda o crime de importunação sexual

Desde 2018, o Código Penal brasileiro prevê, no artigo 215-A, o crime de importunação sexual, definido como “praticar contra alguém, sem a sua anuência, ato libidinoso com o objetivo de satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro”. A pena prevista é de 1 a 5 anos de reclusão.

Denúncias

Casos de abuso, assédio ou importunação sexual podem ser denunciados anonimamente pelo telefone 190 (Polícia Militar) ou pelo Disque 100, canal do Governo Federal para denúncias de violação de direitos humanos.